Se a iniciativa for aceita pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado, pela Câmara e, finalmente, aprovada, as empresas brasileiras que hoje correm atrás do mercado do livro digital terão que se cuidar. Hoje, ainda sai mais barato comprar o precursor dos leitores, o Kindle, da Amazon, pagando a tributação absurda de importação de eletrônicos do que comprar uma das versões brasileiras, como o Alfa, da Positivo. Mesmo a versão 3G, que possibilita a compra online de livros sem nenhum custo pela conexão, ainda sai mais barato, se não levarmos em conta os acessórios que costumam ser comprados juntos. Se a tributação cair por terra, o Kindle básico wi-fi sai por menos de 250 reais, sem contar o frete. A Positivo, hoje, consegue vender seu leitor por pouco menos que 700 reais, sem as vantagens que a Amazon oferece, de ter já um grande acervo em inglês. Se o medo não for o suficiente, some a isso a notícia de que a empresa americana deve desembarcar em terras tupiniquins no começo do ano que vem - provavelmente procurando aumentar o seu catálogo de livros em português.
Para nós leitores, pulos de alegria e figas para que o projeto de lei seja posto em prática! Para os e-readers brasileiros, muita corrida para alcançar o Kindle e conquistar os leitores daqui.
Leia mais na notícia publicada pelo Estadão!
250 - 700? É uma diferença gritante! E o Ipad, não é muito popular no Brasil não? AInda tem os livros do site da Google, a maioria em Inglês, mas pelo menos por aqui, dá pra acessar gratuitamente.
ResponderExcluirBjus, Carol