quinta-feira, 10 de maio de 2012

Casados com Paris - Paula McLain

Angustiante. "Casados com Paris" é extremamente angustiante, o que juntou com o fato de eu já ter livro "Paris é uma festa", de Ernest Hemingway, e estar durante a tal da superlua, só sei que eu queria matar todo mundo naquele livro. Tá, nem tanto, só às vezes. O subtítulo explica tudo: "A história de ambição, amor e traição do jovem Hemingway e de sua primeira esposa durante os Anos Loucos na década de 20 na efervescente Paris". Hemingwayé o mesmo de "Paris é uma festa", "Por quem os sinos dobram", "O sol sempre nasce" e tantos outros. Neste livro, Paula McLain conta a história dele com a primeira esposa, Hadley, do ponto de vista dela.

O período é o mesmo de "Paris é uma festa", ou seja, anos 20, "efervecente Paris", época em que "todos" os escritores americanos estavam na Europa: Fitzgerald, Hemingway, Stein e todo mundo escrevia e bebia loucamente nos cafés parisienses. Tinha que dar "errado",  né. E deu, mas antes de dar errado, deu tudo errado por muitos e muitos capítulos, até você gritar para a Hadley: "Pelamordedeus, mulher, termina esse livro, senão eu termino ele pra você!".

Se você quer saber o quanto ele deu errado, Hadley foi a primeira das quatro esposas de Hemingway, que se matou com dois tiros depois das quatro. Essa parte é só um epílogo, já que o livro termina mesmo quando a Hadley finalmente se livra dele. Se você é mais um dos fãs de Hamingway, vai querer separar o escritor da pessoa depois desse livro.

2 comentários:

  1. Comprei o livro por indicação de uma amiga, mas ainda não li. Engraçado que ela fez uma leitura mais romântica da história. Será que eu pensarei como ela ou como você ao terminar o livro?

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  2. Menina, que livro é esse?...rs
    Não sei se estou preparado para acompanhar tão de perto a desconstrução de um mito.

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