O segundo e último livro do desafio deste mês foi terminado hoje, graças às muitas horas de ócio doloridas no hospital. Não dava muita coisa por esse livro, que, no começo, me lembrava "Um dia", um romance que achei meio bobo e para mim tem cara de filme. "A mulher do viajante no tempo" também tem muita cara de filme, tanto que virou um, mas me entreteve muito mais que "Um dia".
Como o nome já diz, o livro conta a história de um casal, em que o homem, Henry, viaja no tempo. Ele tem uma mutação genética que faz com que ele mude de tempo e espaço sem querer, quando sofre algum trauma, fique nervoso etc. Falando assim parece mais bobo do que é. No inicio, achei que ia ser bem mamão com açúcar, até que Audrey começa a criar uma confusão cronológica: Henry do futuro encontra Henry do passado, coisas do passado aconteceram graças a Henrys do futuro e um monte de maluquice.
Claire, a mulher de Henry e personagem principal deste livro, conhece seu futuro marido aos 6 anos de idade, quando ele já tinha mais de 40 e estava voltando no tempo para conhecer a infância de sua esposa. Por isso, quando ela de fato conhece Henry, aos 18 anos, ele ainda não a conhece, mas ela sim. Captou?
O romance passa por momentos cômicos, tristes, trágicos, fofos e tudo mais, ou seja: foi uma boa companhia de três dias de hospital. Valeu cada pagina. Às vezes eu achava que tinha pego uns erros de cronologia, mas acho que eu teria que reler para ver se eram erros mesmo ou se foram respondidos mais tarde.
Recomendo e verei o filme em breve, por pura curiosidade de ver como o diretor transformou essa confusão em imagens!
quarta-feira, 6 de junho de 2012
domingo, 3 de junho de 2012
A máquina do tempo - H. G. Wells
"A máquina do tempo" é um clássico publicado em 1895, por isso, quando vi que o tema do desafio deste mês era Viagens pelo Tempo, Wells foi o primeiro nome que me veio à cabeça. O livro está longe de ser um primor, mas ganhou espaço nas principais bibliotecas por sua inventividade e pioneirismo. Nesse tema que é bem mais amplo do que parece na literatura, as viagens pela quarta dimensão, Wells é um de seus precursores.
O livro, como o nome já adianta, conta a história de um cientista que inventa uma máquina do tempo. Desacreditado por todos, faz uma viagem ao ano de 802701, encontrando uma é época em que a raça humana teria se subdividido em duas, os Elois e os Morlocks. Os primeiros viviam alegres, saltitantes e cantarolando sem medo, de estatura menor que os humanos atuais (algo como Smurfs?). Os outros seriam uma raça subterrânea semelhante a aranhas, humanos decrépitos, carnívoros e com fotofobia.
O livro é narrado por um amigo do cientista, que escuta suas historias de viagem junto a jornalistas incrédulos. Embora envolvente, a história claramente acaba de repente.
Não tinha entendido bem porque até que um prefácio da edição de 1931 aparece como apêndice ao livro. Escrito pelo próprio autor, o prefacio explica que a idéia para o livro estava guardada havia muito tempo, mas dificuldades financeiras e profissionais (o autor era jornalista, para variar) fizeram com que ele resolvesse apresentar logo os originais ao mercado. Ainda assim, sem arrependimentos, Wells se mostra contente com sua obra, mesmo com falhas que julga evidentes, e diz ficar feliz toda vez que é citado em outros textos sobre o assunto. Continua um clássico, portanto ainda serão muitas as vezes.
* Comprei este livro em formato digital para né salvar da loucura em um jarro de hospital por uma semana, mas foi lido em dois dias. "A máquina do tempo" já é domínio público, por isso, pode ser encontrado gratuitamente em inglês, por US$ 1,99 em uma edição melhorzinha na Amazon ou por R$21 em português e digital - porque brasileiro adora fazer livro caro em cima de obra de domínio público, vai entender. Confesso que tenho as três versões e li em português mesmo...
O livro, como o nome já adianta, conta a história de um cientista que inventa uma máquina do tempo. Desacreditado por todos, faz uma viagem ao ano de 802701, encontrando uma é época em que a raça humana teria se subdividido em duas, os Elois e os Morlocks. Os primeiros viviam alegres, saltitantes e cantarolando sem medo, de estatura menor que os humanos atuais (algo como Smurfs?). Os outros seriam uma raça subterrânea semelhante a aranhas, humanos decrépitos, carnívoros e com fotofobia.
O livro é narrado por um amigo do cientista, que escuta suas historias de viagem junto a jornalistas incrédulos. Embora envolvente, a história claramente acaba de repente.
Não tinha entendido bem porque até que um prefácio da edição de 1931 aparece como apêndice ao livro. Escrito pelo próprio autor, o prefacio explica que a idéia para o livro estava guardada havia muito tempo, mas dificuldades financeiras e profissionais (o autor era jornalista, para variar) fizeram com que ele resolvesse apresentar logo os originais ao mercado. Ainda assim, sem arrependimentos, Wells se mostra contente com sua obra, mesmo com falhas que julga evidentes, e diz ficar feliz toda vez que é citado em outros textos sobre o assunto. Continua um clássico, portanto ainda serão muitas as vezes.
* Comprei este livro em formato digital para né salvar da loucura em um jarro de hospital por uma semana, mas foi lido em dois dias. "A máquina do tempo" já é domínio público, por isso, pode ser encontrado gratuitamente em inglês, por US$ 1,99 em uma edição melhorzinha na Amazon ou por R$21 em português e digital - porque brasileiro adora fazer livro caro em cima de obra de domínio público, vai entender. Confesso que tenho as três versões e li em português mesmo...
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